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Marca: quem é o rosto da sua?

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No meio de tantas aulas, lives e workshops on-line recebo sempre pedidos para explicar um pouco mais sobre como as empresas ou marcas podem ser mais efetivas em sua comunicação ao mesmo tempo que precisam ser mais humanas. Isso realmente importa?

Vamos centrar a nossa conversa nesta questão interessante: quem (isso, quem) é realmente a marca? É uma empresa? Um blogueiro, líder ou representante da empresa? Ou um pouco de ambos?


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Sigo algumas empresas que criam conteúdo de maneiras notáveis ​​para criar confiança. Essas são marcas nas quais confio porque têm conteúdo em que posso também confiar. Sinto-me seguro  em compartilhar o que dizem e incorporar suas idéias em minhas próprias narrativas. Sua forma de pensar se torna parte da MINHA linha de pensamento!

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Então, minha confiança está finalmente nessas marcas bem estabelecidas e, normalmente, elas usam alguma pessoa para as representar: seu líder, um especialista no seu setor ou alguém da equipe que representa todo o seu propósito.

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No entanto, seria realmente estranho se essas empresas publicarem conteúdo sem identificar quem o endossa. Isso realmente aumentaria a desconfiança nelas. Quero saber o nome do autor, quero ver o rosto dele, quero saber o que ele faz e, principalmente, o que pensa.

Esta é uma conexão humana importante que me garante que

  • uma pessoa real foi responsável por isso, não uma agência;

  • Eu poderia entrar em contato com uma pessoa real se necessário para mais informações;

  • Posso encontrar mais artigos dela se achar que seria valioso (geralmente clico em um nome para saber mais!)

Nomear um autor de conteúdo coloca um rosto na empresa/marca e estabelece a responsabilidade pelas suas idéias e opiniões. Esse é um toque simples, mas importante, que torna a empresa mais humana. Na verdade, eu suspeitaria se não soubesse quem produziu o conteúdo. Por que ninguém iria receber crédito por seu trabalho?

Então, para mim, há um relacionamento sutil entre uma marca, um autor e um conteúdo que trabalha em conjunto para criar essa confiança tão importante.

Vamos ligar os pontos?

Como admiti, também tenho afinidade com marcas sem rosto. Mas minha confiança se baseia no fato de sempre haver pessoas reais por trás do conteúdo ou daquela atividade empresarial. Mesmo que uma postagem seja escrita sem alguém a assinando, colocar um rosto humano nela demonstra responsabilidade e eu defendo isso.

Liderança e pensamento de marca

Há outro aspecto importante relacionado ao tamanho e à conscientização de uma marca. É provável que quase todo mundo que lê este texto tenha ouvido falar de uma empresa conhecida. Mas quando se trata de uma marca sem nome familiar. Se eu começasse a ver postagens dela sem autor provavelmente nunca as leria. Eu poderia pensar: “aqui está outra empresa tentando me vender alguma coisa”.

Mas se anos antes da empresa começar a gerar conteúdo você ouvisse falar do seu ou sua líder: que ele ou ela era muito inteligente, fundou tal negócio, etc. Lesse as postagens dele/dela. Se a marca começar a usar a imagem dele/dela, você como certeza irá confiar e admirar mais.

Realmente, a única maneira de uma pequena empresa desconhecida ser mais humana é sendo humana! Tem que haver um rosto.

As pessoas não estão conectadas a essa empresa somente por um logotipo, publicação em mídia social ou conteúdo patrocinado. Estão conectadas por causa da confiança que possuem em uma pessoa real. Com rosto!

Prof. Alberto Claro

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Prof. Alberto Claro

Doutor em Comunicação Social; Professor de Administração da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo; Sócio investidor da CRM Zen e da PART Eventos; Diretor de Comunicação (voluntário) da Casa da Esperança de Santos®; Palestrante nacional e internacional na área de Administração, Comunicação e Marketing.